A regulamentação da profissão de monitor/consultor de comunidade e clínica terapêuticas foi discutida na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (10). Convidado pelo deputado Issur Koch para falar sobre o assunto, o vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Drogas, Marconi Ebert, explicou que a inexistência de código da profissão traz prejuízos ao colaborador e a pessoa que está em reabilitação. “Defendemos a obrigatoriedade de curso de formação para preparar os monitores/consultores, garantindo profissionalismo e segurança aos reabilitados. Acreditamos também que devem ser definidas regras sobre carga horária e outros critérios, pois, em muitos casos, os colaboradores atuam em condições que se assemelham ao trabalho escravo”, afirma o especialista.
Issur se demonstrou sensível à importância da pauta. “O trabalho de relevância social realizado pelas comunidades e clínicas merece atenção. Emancipar as pessoas da dependência exige capacitação e conhecimento para lidar com diferentes desafios”, comenta. O deputado ainda manifestou o interesse em levar o tema adiante. “Iremos estudar, junto ao gabinete, os meios legais para propor nos próximos dias a regulamentação da profissão. Ao mesmo tempo, vamos trabalhar, junto a Comissão, na realização de evento para aprofundar e ampliar o diálogo sobre o tema”, afirma.