O deputado estadual Issur Koch se reuniu de forma virtual nesta segunda-feira (11.01) com o setor de eventos para discutir alternativas de flexibilização de protocolos, sem que isso comprometa a segurança de usuários e trabalhadores, a exemplo do que está sendo proposto pela Prefeitura de Porto Alegre.
No encontro, representantes do setor deixaram claro que os protocolos já existentes e propostos pelo governo do Estado não contemplam os pequenos negócios. De acordo com as lideranças, “mesmo que possamos reabrir com os protocolos já existentes, para o setor não é viável o custo operacional para um evento tão reduzido”. Entre as solicitações apresentadas está uma adequação aos protocolos de bares e restaurantes, principalmente no distanciamento proposto para estes estabelecimentos.
“Queremos voltar a trabalhar com mínimo de 50% a 70% de ocupação das casas de festas, para que possamos nos equiparar a bares e restaurantes. O setor de eventos já possui protocolos aprovados pelo governo do Estado”, destacou Aline Araújo, uma das lideranças do setor.
Outra reivindicação apresentada é para que o Estado seja mais claro nos decretos referentes ao distanciamento social e que tratam do setor, a fim de facilitar a interpretação do que pode ou não pode por toda cadeia produtiva.
Em sua fala, Issur, que também é músico, destacou que o setor de eventos, em especial a área de entretenimento, foi muito prejudicado durante a pandemia, sendo o primeiro a sofrer as consequências da paralisação e o último a retomar as atividades. “Precisamos encontrar um equilíbrio entre a necessidade de se evitar aglomerações e a importância de mantermos o ganha pão de milhares de pessoas que vivem desta atividade em todo Rio Grande do Sul. Tenho sido parceiro do setor desde as primeiras discussões com o Estado por conhecer a realidade e saber que quando um artista está no palco, há uma rede de apoio composta por diversos profissionais dando suporte ao seu trabalho”, lembrou.
Ao final do encontro, ficou definido que os deputados participantes da reunião (Issur Koch, Anny Ortiz e Fábio Ostermann) levariam as reivindicações do setor ao governo do Estado.