Issur assume Comissão do Mercosul e destaca pautas sanitárias e econômicas

O deputado estadual Issur Koch (PP) foi aclamado nesta quarta-feira (07.04) presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa. Eleito por unanimidade, o parlamentar comandará os trabalhos pelos próximos dois anos.

Em sua primeira manifestação, Koch agradeceu o apoio e a confiança dos colegas e disse que irá trabalhar para ampliar a mobilização política em pautas de interesse dos países do bloco. Ele destacou que já atuava no Mercosul com a Frente Parlamentar de Combate à Pirataria, em contato com autoridades da Fronteira. “A pirataria atinge diretamente a geração de emprego e nossa indústria e é uma questão que precisa ser enfrentada também pelo Mercosul”.

Issu reconheceu que “neste momento, o tema que mobiliza nossos países é a vacinação, o que permitirá termos o retorno da atividade econômica e, sobretudo, a integração entre nossas nações”. As hidrovias com o Uruguai, tema que também mobiliza o senador Luís Carlos Heinze, assim como um novo porto para o Rio Grande do Sul, também integrarão as pautas do presidente.

Na área econômica, o processo de revisão da Tarifa Externa Comum (TEC), tema que interessa as cadeias produtivas do Estado, em especial a indústria calçadista, é outra preocupação. “Toda mudança deverá ocorrer tendo objetivo melhorar a competitividade do bloco, simplificar e modernizar a estrutura tarifária. Isso significará mais empregos e a manutenção de nossas empresas”, lembrou.

INTEGRAÇÃO REGIONAL

O Mercosul foi criado em 26 de março de 1991 com a assinatura do Tratado de Assunção pelos governos da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. O Mercado Comum do Sul é a mais abrangente iniciativa de integração regional da América Latina. Chile, Colômbia, Peru e Bolívia também participam como países associados.

ESTADOS-PARTE

O Mercosul tem como estados-parte Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Bolívia está em processo de adesão. A Venezuela também é um estado-parte, mas está suspensa desde 2017 por “ruptura da ordem democrática”. Outros países são estados-associados: Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

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