Cicloturismo, emprego e renda

Há poucos dias o governo do Estado anunciou o Programa Avançar no Turismo. Serão R$ 131 milhões beneficiando 150 municípios gaúchos em projetos de infraestrutura, melhoria de equipamentos turísticos e sinalizações. Entre estes valores, R$ 18 milhões serão para 11 projetos de ciclovias ou ciclofaixas, o que garantirá maior segurança para milhares de ciclistas que trafegam por nossas estradas.

Como presidente da Frente Parlamentar em apoio ao Ciclismo e ao Cicloturismo na Assembleia Legislativa, considero este anúncio um divisor de águas na administração pública, sendo esta uma ação afirmativa a favor desta atividade. No Parlamento, uma de nossas lutas é para que a bicicleta passe a fazer parte do modal de transportes do Rio Grande do Sul. E isso será feito com a integração entre motoristas e ciclistas, entre bicicletas e veículos automotores. Para isso, precisamos de ciclovias ou ciclofaixas.

Da mesma forma, a construção de ciclovias, ainda que em menor escala do que desejamos, marca uma mudança de cultura nas esferas de poder, pois o ciclista passa a ser visto como um aliado para o turismo. Além disso, temos vários atletas que destacam-se em competições nacionais e internacionais, com resultados expressivos em diferentes categorias.

Não há mais como fechar os olhos para o crescimento do ciclismo e do cicloturismo. Os grupos de pedal hoje estão por toda parte, independentemente do porte das cidades. São estas pessoas que têm gerado centenas de negócios, especialmente em pequenos empreendimentos por comunidades do interior, com oportunidades para todos – poder público e iniciativa privada.

Bares, restaurantes, pequenas pousadas e também a agroindústria se beneficiam das pedaladas de finais de semana, fomentando a economia verde a partir da bicicleta. No Parlamento, vamos continuar levantando a bandeira do ciclismo e do cicloturismo. Pra nós, o pedal é legal.

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