Setor Calçadista precisa de apoio para seguir gerando emprego e renda

Recebi do presidente da Abicalçados, Haroldo Ferreira, em meu gabinete, o Relatório Setorial da Indústria de Calçados de 2022. No momento em que o setor comemora o melhor resultado na geração de empregos desde 2004, surge agora a preocupação com as novas restrições impostas pela Argentina ao nosso sapato.

As medidas impostas pelo Banco Central Argentino determinam que até 30 de setembro de 2022 os pagamentos das importações só serão liberados após 180 dias. Isso atinge a indústria gaúcha diretamente, uma vez que historicamente o país vizinho é o segundo principal destino das exportações brasileiras de calçados. O Rio Grande do Sul é responsável por um terço das exportações brasileiras para a Argentina, sendo o principal estado exportador para o destino. Os pares exportados pelo estado no primeiro semestre de 2022 contabilizam o maior volume desde 2001, com mais de 2,4 milhões de pares exportados e receita superior a US$ 30 milhões.

Como presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia Legislativa e presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Setor Coureiro-Calçadista na Assembleia Legislativa, tenho estamos somando esforços para que possamos reverter esta situação diplomaticamente, pois além do setor calçadista, toda a cadeia exportadora brasileira está sendo afetada pela decisão argentina.

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