Issur quer evitar corte de água e luz para os mais pobres pelos próximos quatro meses

Deputado também sugere ao governo medidas de apoio para as microempresas atravessarem a pandemia

O deputado estadual Issur Koch (PP) enviou ao governo do Estado uma série de sugestões para aliviar o impacto da pandemia no orçamento das famílias mais carentes. “Propus ao governador que os consumidores da tarifa social da Corsan e da CEEE não sofram corte de água e luz pelos próximos quatro meses – abril, maio, junho e julho, que é o tempo de duração do auxílio emergencial federal. Também solicitei que não sejam cobrados juros destas famílias nas contas em atraso”, explicou.

Issur disse que entende o momento delicado das finanças públicas e a luta do Estado para equilibrar suas contas. No entanto, aponta, esta seria uma forma de o Piratini dar sua contribuição para quem mais precisa, justamente na fase mais aguda da pandemia. “Estas são as pessoas mais vulneráveis, pois são elas que precisam pegar o trem e o ônibus lotado todos os dias e não têm como ficar em casa. Com a volta do auxílio emergencial por quatro meses e este alívio nas contas básicas, as famílias poderão se reorganizar e seguir em frente, pois a partir de agosto, acredita-se, a vacinação já terá avançado para que possamos retomar com nossas atividades básicas”, lembrou.

ALÍVIO PARA EMPRESAS

A micro e pequenas empresas, igualmente, são motivo de preocupação para Issur. “Também sugeri que as microempresas possam parcelar seus débitos de água e luz, sem juros. Muitas delas, de diferentes setores, estão sem atividade há vários meses. É justo que o governo tenha um olhar especial para aqueles que são os maiores geradores de emprego no País”, destacou.

REFIZ
Outra iniciativa proposta por Issur ao governador diz respeito ao débito de ICMS das empresas com o Fisco Estadual. “O governo precisa recriar um Refiz (Programa de Refinanciamento) que garanta às empresas que aderirem ao programa descontos de até 90% nos juros e multas de suas dívidas de ICMS, com parcelamento em até 84 vezes. A Saúde é fundamental, mas precisamos encontrar uma forma de manter a saúde de nossas empresas. Do contrário, ao final da pandemia não teremos mais empregos”, definiu o parlamentar.

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